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Os Diferentes Nomes da Mãe

Os Diferentes Nomes da Mãe

Ao longo da vida de um indivíduo a figura materna desempenha variados papéis, os quais vamos intitular de “Diferentes Nomes da Mãe”, cada qual corresponde a um período do desenvolvimento físico e psíquico.
Quando é lactante (neném) a Mãe é sinônimo de “Mamar – Alimentação”.
Quando é infante (criança) a Mãe é sinônimo de “Carinho – Proteção”.
Quando já adolescente a Mãe é sinônimo de “Chata – Limite”.
Quando falamos do adulto jovem a Mãe é sinônimo de “Referência – Amadurecimento”.
E por último temos o adulto na maturidade em que a Mãe é sinônimo de “Envelhecer – Perda”.
A Função Materna ao ser exercida é fundamental para a constituição psíquica do sujeito, assim como para o seu bom desenvolvimento físico, sendo assim, é a partir dessa primeira relação que a criança desenvolve a capacidade de se relacionar com o restante do mundo.
Dentro dessa conexão Mãe/Cuidadora e filho é estabelecida um rol de comportamento que vão para além dos aspectos formais (cuidados fisiológicos) e se fortalecem sim na intimidade (gestos que demonstram amor); por exemplo: O bebê deseja receber da mãe não apenas alimento, mas também seu amor e compreensão, que se expressa através do toque durante a troca de fraldas, do olhar durante o amamentar da mãe para com seu bebê. Deste modo é a mãe que dá um lugar que “existir” para esse bebê, o que permitirá que ele alcance as demais fases do desenvolvimento.
Ao mesmo tempo em que está mãe tem a função de satisfazer as necessidades da sua criança, é no momento em que ela se ausenta e essas necessidades se tornam insatisfeitas, é que a criança se sente frustrada pelo surgimento de uma carência (sentimento até então não conhecido) e assim emerge ao mundo da linguagem, para se fazer entender por todos os sujeitos presentes em seu contexto, tornando-se assim um sujeito com laços sociais.
Mas é importante ressaltarmos, que é necessária essa permissão primária que até mesmo para que a criança, futuro adolescente e adulto se torne um ser social, ou seja, a mãe permite-se ausentar-se e frustrar o “seu fruto” para que ele se direcione para os outros sujeitos sociais: pais, irmãos, amigos…
Com isso, deixamos o nosso “Muito Obrigada!” a cada uma de nossas mães por terem nos colocado no mundo e nos permitido ser do mundo.

Psicóloga Anna Eduarda Gonçalves Cruz CRP 08/20064

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