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COMO A DANÇA PODE AUXILIAR NA NOSSA SAÚDE MENTAL?

“Sou psicóloga e bailarina”. Essas duas áreas parecem ser coisas muito distantes uma da outra, mas podem estar mais próximas do que você imagina!

A atividade física é um auxiliar importantíssimo no tratamento de diversas condições, como ansiedade e depressão, e na minha opinião, é uma das informações essenciais em uma primeira sessão. A dança, como qualquer atividade física, leva a produção de endorfinas, o que proporciona uma sensação de bem estar. Também desenvolve consciência corporal, coordenação motora, memória e musicalidade. E, como as aulas costumam ser em grupo, também proporciona socialização e desenvoltura.

Vale lembrar que a dança é uma forma de arte, o que permite uma outra forma de se expressar e de entrar em contato com as próprias emoções. Algumas pessoas falam muito através da dança. Isso não tem nada a ver com ser um bailarino incrível, e sim com uma capacidade de se expressar através do corpo. Afinal, nosso corpo fala de muitas formas.

Fica o meu convite para você ligar aquela música incrível, que mexe com você, e dançar para si mesmo (a)!

(Obs: a prática de uma atividade física não substitui o tratamento com um profissional de saúde mental).


Ana Luiza Farias Ferreira – psicóloga (CRP 08/28617), especialista em psicologia analítica, e bailarina (DRT 33829).

JANEIRO BRANCO: VAMOS FALAR SOBRE SAÚDE MENTAL

A campanha Janeiro Branco tem o objetivo de chamar a atenção para os cuidados à saúde mental e emocional.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 86% dos brasileiros sofrem hoje com algum tipo de transtorno mental. Dentre eles destacam-se principalmente a ansiedade e a depressão. Esse é um número bastante expressivo e merece total atenção. Em tempos de Pandemia então, mais ainda!

Escutar os sinais de seu corpo, bem como angústias, tristezas, preocupações, ficar atento a altos níveis de stress e desconfortos psicológicos é tão importante quanto realizar um check-up médico para a manutenção da saúde.

Cuidar de sua mente e de suas emoções é imprescindível para a manutenção de uma vida saudável.

Como anda sua saúde mental? E emocional? Que tal iniciar o ano cuidando do que mais importa? Seu bem estar vale a pena!


Tais Barth
Psicóloga – CRP 08/25265

ENTÃO É NATAL, E O QUE VOCÊ FEZ?

O ano de 2020 não foi como esperávamos. Houve planos e sonhos adiados, perda de entes queridos e questões que mexeram com cada um de nós de maneiras diferentes.

Mas o que esse ano nos trouxe de bom? O que ele nos acrescentou? Como lidamos com nossas frustrações e adversidades?

Pudemos nos redescobrir, ressignificar padrões, ficar mais próximos de aspectos que antes vivíamos fugindo, observamos necessidades dentro da nossa própria casa que antes, pela correria do cotidiano, não eram vistas, aprendemos a lidar com frustrações, a controlar impulsos, a encarar nossos medos. 2020 nos acrescentou sim, aprendemos muito.

Escuto algumas pessoas falando que não querem criar expectativas para 2021 por medo de não serem atendidas… Mas é aí que está! Qual o melhor preço para se pagar: Viver uma vida sem expectativas? Um amanhã sem propósito? Ou aprender a olhar a nossa realidade e entender que cada dia é dia de superação e aprendizado com as frustrações diárias?

A vida é bonita, mesmo com as coisas “não saindo como planejado”, ela é um eterno término e recomeço de ciclos!

Feliz Natal, boas festas e bom recomeço de ciclo para todos nós! ✨🎄

Anna Carolina da Silva
Psicóloga

CRP 08/22681

QUAL O PAPEL DA PSICOLOGIA FRENTE AO RACISMO?

É possível afirmar que o Brasil possui uma enorme diversidade étnica-racial. Entretanto, quando se trata da população negra, as relações raciais não são harmônicas, devido ao preconceito, ao racismo, a intolerância, a discriminação e a desigualdade social.

O padrão social imposto e exigido, acaba influenciando negativamente na construção da imagem e personalidade do indivíduo. Sendo assim, esses fatores acabam prejudicando a saúde mental, podendo causar diversos e variados problemas psicológicos (ansiedade, depressão, stress, baixa autoestima).
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Portanto, é necessário trabalhar em prol do bem-estar psicológico da população negra, e a psicologia pode contribuir, atuando na prevenção e redução de danos, inclusive prestando orientações para que esses indivíduos exercitem sua cidadania e procurem seus direitos, sempre que se sentirem ameaçados ou sofrerem discriminação racial.


Marianna Ferreira
Psicóloga
CRP 08/32051

O QUE É ESTAFA/FADIGA MENTAL?

Caracterizada pela alteração do sistema nervoso central, causada pelo excesso de responsabilidades e tensões acumuladas, é provocado um desgaste metabólico e mental (o cansaço é tanto que o paciente chega a sentir dor física, cefaleia, insônia e problemas gastrointestinais).

A síndrome da estafa profissional, ou síndrome de Burnout, descrita em 1974, é uma doença psicológica caracterizada por um sentimento de fracasso, exaustão emocional, redução da realização pessoal e insensibilidade do indivíduo em relação ao seu trabalho e todos aqueles envolvidos no exercício de sua profissão.

Uma das principais causas que desencadeiam essa síndrome é a baixa realização profissional. Após certo período, amigos e familiares também são afetados; e, por fim, o próprio indivíduo.

Nessa fase, ele está propenso à diminuição de seu rendimento, aumento de absenteísmo, depressão, uso de drogas e comportamentos agressivos.

O tratamento dessa síndrome é feito através de acompanhamento psiquiátrico e psicoterápico, podendo ser necessário o uso de fármacos.

Considerando todos esses aspectos, focar na sua prevenção deve ser uma prioridade! Assim, a prática de exercícios físicos, reservar horários destinados ao descanso e lazer e investir em relações interpessoais de qualidade são algumas medidas que minimizam as possibilidades de desenvolvê-la.

Limites devem ser colocados em diferentes âmbitos da nossa vida. Imponha limites para a sua carga de trabalho, respeite seu corpo e mente. Faça terapia!

Cristien Kelly Mika
Psicóloga
CRP 08/27283

DEPOIMENTO: NAYARA DE LUCENA BARROS

“Sempre fazia meus exames preventivos em novembro.

Em fevereiro senti um inchaço na mama esquerda, fiz uma ultrassom e o medico diagnosticou como mastite. Fiquei tranquila porque tive na amamentação, mas mesmo depois dos antibióticos não teve diferença, o incomodo continuava e aumentava.
Não passou em nenhum momento na minha cabeça ser um câncer de mama, afinal só tenho 26 anos.
Depois de 2 meses, pedi a um amigo meu que é cirurgião geral pra “dar uma olhadinha” e foi esse anjo quem me diagnosticou. Pediu uma bateria de exames, mas minha mamografia estava limpa, só a ressonância que evidenciou o tumor.”

Nayara pontuou que acha importante prestarmos atenção na idade dela, para alertar que mulheres jovens, também podem ter câncer de mama.

DEPOIMENTO: REGINA BORA FEANGULLYS

“Em 2010 pelo toque, encontrei um caroço no seio. Após exames, fui diagnosticada com câncer de mama, para minha surpresa e choque, pois não existia histórico de câncer de mama em minha família.
Rapidamente, fizemos a cirurgia para retirada de toda mama direita. Inclusive da auréola e bico.

Foram meses de quimioterapias (4 quimios vermelhas e 12 brancas). Umas me deixavam de cama, muito enjoada e com mal estar. Outras me permitiam até fazer a janta, o que já era uma grande vitória.

Na 2ª quimioterapia, meus cabelos já começaram a cair.
Tive muito auxilio de toda minha família e amigos. Tentei superar sempre de cabeça erguida, sem deixar a “peteca cair”.
Entre um mês e outro, tinham centenas de exames e injeções na barriga para bloqueio hormonal que se estenderam por 4 anos.

Fiz 4 cirurgias de reconstrução da mama e cada um com seu pós operatório dolorido.

E depois de 10 anos, me vejo curada e pronta para parar com as medicações que restaram.
Passar por isso é uma luta diária, que exige muita fé e confiança de que tudo vai dar certo.

Deixo aqui meu relato para transmitir a importância do autoexame e incentivar mulheres a superar a batalha contra o câncer.
Tenha sempre em mente que vai dar tudo certo! Mulher que se ama se cuida!”

COMO É DESCOBRIR UM CÂNCER DE MAMA?

Segundo a American Cancer Society, 1 em cada 8 mulheres que viverem até os 75 anos terão diagnóstico de câncer de mama. Vocês leram certo, 1 a cada 8 mulheres. Agora pense em quantas mulheres você conhece, agrupe de 8 e 8, talvez você conhecerá até mais de uma pessoa que irá passar ou passou por isso.

Estatísticas são frias, mas servem para nos alertar! Devido a essas estatísticas, foi criado um mês inteiro com o objetivo de alertar você, caso esteja com alguma modificação/nódulo/caroço no seu seio, a procurar um médico e realizar um exame.

Mas afinal, como é descobrir um câncer de mama? Nessa última semana de outubro vamos contar alguns relatos de pacientes diagnosticadas com câncer e como foi essa descoberta para elas.

Quer compartilhar sua história para que ela sirva de alerta para outras mulheres também? Manda um direct para a gente! Vamos cuidar umas das outras! 🎀

Patricia Crestani
CRP 08/16126
Psicóloga especialista em Terapia Cognitivo Comportamental

TERAPIA OCUPACIONAL: PARA QUEM E COMO FUNCIONA?

Para quem? Bebês e crianças com problema no desenvolvimento; crianças com dificuldade de aprendizagens e crianças e adolescentes que precisam de mais autonomia.

Como funciona? O objetivo da Terapia Ocupacional é ampliar e estimular o desempenho, autonomia e participação do paciente. Por meio do fazer afetivo, relacional, material e produtivo, o profissional contribui com os processos de produção de bem estar e saúde.

Carol Rabitto
Terapeuta Ocupacional

SETEMBRO AMARELO: COMO ELA TEVE CORAGEM?

Falar sobre suicídio ainda é um tabu, porém, não deixa de ser um assunto extremamente relevante em nossa sociedade e no mundo. […] A importância de termos uma data ou melhor, um mês todo para evidenciarmos esse assunto, é a de alcançar lugares e pessoas. Isso faz com que nos aproximemos do assunto, e assim termos a possibilidade de desmistificar ideias e crenças errôneas que cercam essa questão.

O ato suicida acarreta muitos traumas para suas famílias. Por isso falar sobre o assunto e obter informações, pode trazer esclarecimentos e uma percepção maior sobre os riscos em potencial que uma pessoa com ideação suicida apresenta através de sua fala e de suas atitudes.

A busca do porquê uma pessoa comete este ato, nos traz a seguinte indagação: Como ele teve coragem? Porém, o que precisamos procurar entender, é que esta pessoa sente muita dor. Ela está adoecida e não consegue dar conta de desfazer o nó no qual ela está envolta. Ela se sente sozinha, e essa dor é capaz de transformar a morte em uma opção ou uma saída para acabar com seu sofrimento.
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[…] Saber escutar ou perceber situações de isolamento social e comportamentos que soam autodestrutivos e de desesperança, como por exemplo, “Eu quero sumir daqui, não sirvo para nada, quero acabar com essa dor e pôr um fim nisso tudo”, são sinais de alerta para que se busque uma ajuda especializada. […]

Encorajar a pessoa a buscar ajuda, pode ser para ela, que sofre, a descoberta de um novo caminho. Mas isso só é possível se nós, enquanto sociedade, estivermos preparados para este problema. Buscar informações que possam auxiliar no acolhimento da pessoa que apresenta a ideação suicida, pode ajudar na detecção antecipada contribuindo na tomada de atitude para salvar a vida de muitas pessoas.

Hoje podemos contar com grupos como o CVV Centro de Valorização da Vida, que realizam apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária todas as pessoas que desejam conversar, através do telefone 188.

Cristielen Paes
Psicóloga clínica – CRP – 08/27174